Junta-te à natureza ao controlares um jovem xamã e tenta dominar o poder de 'JuJu' no mais recente título de acção de personagens da THQ.
A premissa trilha um caminho familiar, com o jovem xamã em formação Tak a receber a tarefa de salvar o dia e a sua aldeia das garras de Tlaloc - um terrível xamã com planos de domínio mundial. O mentor de Tak convoca-te, um 'JuJu' (ao que parece, trata-se de uma expressão mágica para designar um poder, uma entidade ou um ser) para que ajudes o jovem aprendiz nas suas viagens, utilizando o teu poderoso comando JuJu.
Os habitantes da cidade (o povo 'Pupanunu') foram transformados em ovelhas e as pedras preciosas da aldeia de Moon JuJu foram roubadas, sugando os seus poderes mágicos e deixando a deusa indefesa contra os terríveis esquemas de Tlaloc. O homem duro e herói da cidade Lok teria sido chamado para salvar a situação, não fosse o facto de também ele ter sido transformado numa pequena ovelha em conjunto com os restantes residentes da cidade, deixando o trabalho nas mãos do "herói mais improvável".
Selecção natural
No entanto, um dos melhores aspectos em Tak, é a sua capacidade de utilizar o ambiente circundante em sua vantagem e convocar a vida selvagem local para o ajudar na sua missão. Aceita uma boleia de um rinoceronte, sê elevado no ar com a ajuda de um orangotango ou lança fruta à fauna menos amistosa. É sempre uma delícia ver um macaco a saltar de raiva, depois de lhe teres acertado com o teu projéctil preferido.
O factor de diversão geral de Tak and The Power of JuJu é ainda mais aumentado com os seus fabulosos gráficos e guiões de qualidade. O tom é o certo para que os jogadores mais jovens se sintam à vontade imediatamente, sem que a extremidade mais madura do espectro de jogadores se sinta alienada. E, graficamente, terias de te esforçar muito para encontrares algo para criticares no que é um jogo magnificamente animado, com cenas cortadas que são genuinamente um prazer para os olhos. Poderá ser levantada uma leve questão acerca da demasiada dependência do jogo face aos clichés específicos do género (mini-jogo de snowboard, alguém?), mas mesmo nas situações em que a familiaridade da forma começa a infiltrar-se, a Avalanche trabalhou bastante para conseguir criar uma abordagem única à aventura de acção de personagens, algo que é cada vez mais complicado de fazer nos dias que correm.
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